O amor que não pede licença para invadir a nossa alma é o seio da nossa existência.
A poesia bruta de nossos olhos é o que nos torna vulneráveis a danos.
Humanos, tolos, já enterramos os nossos crânios.
Já fomos crucificados por amor e traídos por um beijo.
Convivemos cometendo os mesmos erros sem nenhum receio.
Humanos, tolos, já renasceu a esperança como o nascer do dia.
Os ferimentos de nossos longos dias de aprendizado não cicatrizaram.
Já que ainda vivemos entre gotas de sangue e lágrimas.
Humanos, tolos, ainda temos sob nossas cabeças coroas de espinhos.
Vejo em nossas mãos a escória, o clamor por amor.
O renascimento através do perdão e o grande enigma da redenção.
Humanos, tolos, os pregos que perfuraram mãos corroeram-se com o tempo.
Humanos, tolos ou não, somos todos uns bandos de loucos.
Agarrados por aquilo que é mais sagrado.
Coração seja ele forte ou não, seguimos-te sem questionar a razão.
Humanos, tolos ou não, somos uma obra imperfeita.
Amaldiçoados, abençoados pelo poder que existe em nosso olhar.
Pois, acreditamos que ainda há de cicatrizar os nossos ferimentos.
E seja isto agora ou com o passar do tempo.
Já que no final, apenas viveremos por aquilo que acreditamos.
Tolos ou não, morreremos por amor.
Muito bom mesmo man, essa tocou 😀
show de bola! 🙂