Antiquado

contraluzSinto-me antiquado. Guardo-me entre retalhos de um passado.

Entre folhas rabiscadas, versos que foram escritos, vaga pela minha mente o silêncio.

Um silêncio de sorriso singelo e olhar contraditório.

Sinto-me antiquado. Guardo-me entre poucas palavras.

Entre noites de insônia e pesadelos que não consigo mencionar.

Um pesadelo de sentimentos perplexos.

Sinto-me antiquado por viver contra luz.

Imaginando abrindo a porta da minha alma.

Libertando-me de prisões psicológicas.

Sinto-me antiquado e não importa o tempo.

A janela da alma são os meus olhos de encontro a luz.

Uma luz tão afável como um poema.

Sinto-me antiquado por habitar somente entre palavras.

Palavras eternas de amor, ódio, vitórias e derrotas.

Antiquado são os nossos corações.

*Foto de César Augusto V.R. – http://www.flickr.com/photos/poesia/

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