Queimo algumas folhas que estão sob a mesa. Em seguida, jogo o isqueiro na lata de lixo. Já possuo tantos livros, onde o mais hilário é saber que não serão lidos novamente. Este meu egoísmo literário morrerá comigo. Ah! Quantos pecados podem existir dentro deste peito? Merda. Não sou capaz de responder esta simples questão. … Continue lendo Notas Avulsas {Final}
1984 Palavras
13.12.2016
Ela se foi como a brisa gelada do vento. Partiu tão rápido que não houve tempo para questionar os motivos. Talvez, havia medo ou descrença. Talvez, havia muito amor. E, seja lá como possa ser descrito este amor, mas não foi possível sustentá-lo. Quem sabe, talvez, havia somente desejo e sexo. O silêncio às … Continue lendo 13.12.2016
13.11.2016
Bolinha de papel... Rascunhos jogados no lixo. Minha letra cursiva já não está tão bela como antes. Em alguns momentos sinto minhas mãos ficarem tremulas, há dias que chega a ser insuportável segurar até uma simples caneta. Desistir? Não. Necessito apenas de calma, preciso aplicar a mesma disciplina que possuo para ler meus livros e … Continue lendo 13.11.2016
Cinco Anos de 1984 Palavras
Aplausos... Nossa! Que tamanha alegria esta a minha e sem qualquer pretensão nunca imaginei conseguir alimentar um blog por tanto tempo assim. Não é fácil dedicar tempo e criatividade sem amor por aquilo no que para alguns é apenas escrever, mas consegui. Sim! Estou muito feliz. Descrever ou simplesmente narrar diversos fatos e expor reflexões, … Continue lendo Cinco Anos de 1984 Palavras
Ao vento…
Rasgo todos os versos. Finjo acreditar que vocês se importam comigo. Fantasmas brincam em frente ao espelho. Jogo meus ossos sob a cama fria, folhas secas invadem meu quarto. Vozes sussurram enquanto tento aquecer meu corpo. Inverno, cores amargas. Ando por cômodos vazios, deslizo minhas mãos pelas paredes, danço sem música. Janelas e portas trancadas, … Continue lendo Ao vento…
Conversa Oca [Parte 1]
Eu tento ouvir um diálogo que acontece em outro ambiente da casa. Apenas tento, enquanto por trás da porta estou com os olhos arregalados no buraco da fechadura para atentar-me aos próximos acontecimentos. Seria mais fácil se com esta atitude de alguma forma pudesse ampliar minha audição, mas não consigo. Naquele cenário tradicional familiar, observo … Continue lendo Conversa Oca [Parte 1]
Coquetel Molotov
A empregada. Mulher. Mãe. Senhora. Rainha do lar. A lágrima cai. O marido não escuta. Um filho é o surdo filho da puta. Os conflitos são sociais e morais. O perdão retranca. A fé nada em esperança. Anda. O telefone toca. O celular é a grande arma tecnológica. O tempo nem sempre registra. Hoje … Continue lendo Coquetel Molotov