Queimo algumas folhas que estão sob a mesa. Em seguida, jogo o isqueiro na lata de lixo. Já possuo tantos livros, onde o mais hilário é saber que não serão lidos novamente. Este meu egoísmo literário morrerá comigo. Ah! Quantos pecados podem existir dentro deste peito? Merda. Não sou capaz de responder esta simples questão. … Continue lendo Notas Avulsas {Final}
Cotidiano
Vou abrir a porta
2017... Olhei para a folha em branco. Continuei a olhá-la por mais alguns segundos... Finalmente, consegui descrever tudo aquilo que havia guardado por tanto tempo dentro de mim. A inquestionável pergunta: Por que eu existo? Por quê? Claro! A resposta eu não possuo. Talvez, eu nunca venha possuí-la. Mas... Agora, nada importa. Hoje estou calmo, … Continue lendo Vou abrir a porta
13.12.2016
Ela se foi como a brisa gelada do vento. Partiu tão rápido que não houve tempo para questionar os motivos. Talvez, havia medo ou descrença. Talvez, havia muito amor. E, seja lá como possa ser descrito este amor, mas não foi possível sustentá-lo. Quem sabe, talvez, havia somente desejo e sexo. O silêncio às … Continue lendo 13.12.2016
13.11.2016
Bolinha de papel... Rascunhos jogados no lixo. Minha letra cursiva já não está tão bela como antes. Em alguns momentos sinto minhas mãos ficarem tremulas, há dias que chega a ser insuportável segurar até uma simples caneta. Desistir? Não. Necessito apenas de calma, preciso aplicar a mesma disciplina que possuo para ler meus livros e … Continue lendo 13.11.2016
Por hoje sem respostas
O tiro saiu pela culatra. O mês de Abril tornou-se a internacional mentira social. Nacionalistas travam uma substancial guerra fria com direito a cuspe. Democráticos e estelionatários. Livros circulam de um lado ao outro, porém não veremos menções no Twitter. A educação e a cultura no nosso país sempre foram esmolas. Sobreviver das artes é … Continue lendo Por hoje sem respostas
Coquetel Molotov
A empregada. Mulher. Mãe. Senhora. Rainha do lar. A lágrima cai. O marido não escuta. Um filho é o surdo filho da puta. Os conflitos são sociais e morais. O perdão retranca. A fé nada em esperança. Anda. O telefone toca. O celular é a grande arma tecnológica. O tempo nem sempre registra. Hoje … Continue lendo Coquetel Molotov
Talvez eu tenha encontrado algo tão meu
Notas avulsas ou Gavetas vazias? Fragmentos Vazios, Contos Vazios ou Poemas Vazios? - todas estas categorias nasceram aqui, e certamente um dia morrerão. Confesso que a cada dia tento adaptar-me a construção de textos ou pensamentos curtos. Pois sei quanto vale o tempo de todos vocês que acompanham o "1984 Palavras". Escrever aqui vem … Continue lendo Talvez eu tenha encontrado algo tão meu