Já que não sou louco de atirar em minha própria face.
O meu ódio pelo destino.
A minha dor de dente é comparado à fé que me assola.
Droga!
Não tenho mais certeza de nada.
Enquanto cuspo palavras amargas sob meus pés.
Já o caminho é árduo quando a miséria passa a tornar-se como o sol escaldante sobre nossas cabeças.
As feridas de nossas mãos e as cicatrizes são como tatuagens grifadas sob uma estrutura de pele e osso.
Pecado!
Olhar o mundo com outros olhos.
O meu pecado é escrever como eu escrevo.
Enigmático. Sarcástico. Insano e talvez profano.
Puro. Sincero. Melodramático. Sensato.
Obscuro!
Confesso. Talvez essas palavras pareça um desabafo desnecessário.
Talvez as minhas doenças ou demônios sejam os mesmos que os seus.
Sobretudo calo-me.
Me expresso abraçado ao silêncio.
Ouço!
Vozes. Murmurações. Teorias.
Mestres. Doutores. Sábios.
Tolos. Hipócritas. Idosos.
Jovens. Choros. Risos.
Arrependimento!
E já dizia o velho ditado: “Deus dá a farinha e o diabo fura o saco”.
Enquanto vivemos cercados, agarrados.
Manipulados. Esboçados.
Pelas certezas e incertezas.