A praça da minha infância
Corri, percorri e brinquei.
Alimentei sonhos, construí pensamentos.
Guardei segredos em suas raízes
Amigos e aventuras
Ao cruzar por você até mesmo na madrugada.
Também perdi amigos ali
E vi muitas pessoas se perderem
Alguns pelas drogas e outros pelo álcool.
Mas não vou deixar de recordar a infância
O tempo nostálgico de nossas vidas
Das crianças que brincavam até anoitecer.
Até parece contos de fadas
O primeiro beijo, a primeira namorada.
Palavras de amor e a paixão juvenil.
Por um fio quase tudo foi descoberto
Quase destruíram os nossos castelos
Ao o amor que se dizia eterno.
Moderno tempo que nos consome
Traça e retraça destinos
Para a Praça Mata dos Araújos.
Um silêncio fúnebre ao ver o passado
O futuro modificado que ainda não aceitamos
Já que estou longe de você por mais de onze anos.