A cadeira de balanço brincando contra o vento
A roseira e suas belas flores
Os espinhos e olhar tenaz.
As crianças que corriam de um lado ao outro
Os heróis morreram antes dos doze
As nossas brincadeiras se transformaram em lembranças.
Crescemos rápidos demais ou o tempo foi injusto?
Todos nós já desejamos ter dezoito anos.
Hoje vivemos e morreremos como criança.
Somos cercados de dúvidas, medos.
Frustrações de tanto conhecer o “não”.
Guardamos os nossos sorrisos e escondemos nossas lágrimas.
Iremos nos tornar velhos teimosos
Brigaremos com os nossos filhos e netos.
Fugiremos de nossos asilos antes do nascer do sol.
Antes de reconhecer a impiedade do tempo
As duras lições que já vivemos.
A solidão e a saudade de nossos corações.