Assim estou. Jogado essa semana sob o sofá em uma das mãos o maldito controle remoto da televisão e mais de 150 canais, na outra a merda do smartphone conectado ao twitter 24 horas e olha lá se isto não virar 30. Enfim, essa está sendo a vida ralé de um homem intelectual ou que se julga ser inteligente o bastante para ficar jogado neste universo, parece que não tenho amigos por perto, ou melhor, tenho tão perto que eles estão longe o bastante e preocupados com as suas vidas. Alguns correndo tanto atrás de dinheiro que é capaz de encontramos eles algum dia no palco do Silvio Santos ou naqueles programas tipo agora ou nunca – mas cuidado meus amigos caso estejam lendo essas palavras ou sei lá o nome que podemos dar para isso que estou escrevendo, ajudem-me a reverter este quadro sensacionalista. Porém, para a alegria de vocês e minha eu tenho a resposta e caso não seja a conclusão vamos partir desde o começo.
Primeiro: Passei longos seis meses trabalhando no horário noturno, em uma escala 12X36, dentro de um hospital público na zona sul – e convenhamos isso não é um lugar para trabalhar o aprendiz de um escritor.
Segundo: Após muito stress com tudo aquilo que presenciei, e algumas pessoas que eu era obrigado a suportar literalmente falando. Sobrevivi. Sim. Não foi fácil e que devido a isto consegui finalizar a minha tese sobre comportamento, comprovando que na falta de comprometimento, força de vontade e pró-atividade vimos que a burrice tem sobrenome – e comprovo que na grande maioria dos casos não era questão de pensar, ou melhor, preguiça de pensar.
Terceiro: Uma luz apareceu no meu caminho e foi uma grande luz igual aquelas de farol Xenon em meio à escuridão. Sendo assim, fui abençoado a pedir a demissão com um puto sorriso na cara.
Quarto: Agora que o erro aparece e os sintomas disso tudo que eu falei acima é a famosa, aquela diva insônia que apareceu em minha vida contaminando o meu sono justamente às três horas da manhã. Justamente, quando é neste horário que temos a impressão de estarmos vivendo o melhor de repouso de nossas pobres vidas e não posso esquecer-me de relatar que junto a ela venha àquela dor de cabeça na região da nunca impedindo que qualquer pessoa seja capaz de escrever uma frase ou no meu caso principalmente 140 caracteres.
Agora creio que vocês entenderam a minha ausência literária e confesso que isto não é uma justificativa, caso realmente pareça uma não é – isso é um erro aos meus olhos, um erro sem nenhuma explicação já que o ato de escrever é um exercício, eu estou deixando de praticar devido ter uma vida por opção de escolha ou sobrevivência acaba nos jogando num estado vicioso, impedindo o meu crescimento.
Enfim, digo a vocês que não vou abandonar o twitter e que já estou com um grande desafeto com o facebook sobre algumas questões que venho observando, ele está muito sem graça e sendo assim, prefiro o pássaro azul.
O principal é que não vou deixar de escrever, vou correr para atualizar o blog e que a minha vida já está se estabilizando e ganhando forma – conselho: Não deixem a ausência e a exaustão em que levamos a nossa vida se tornar um grande erro e vamos em frente galera. Até.