Vou abrir a porta

2017…

Olhei para a folha em branco. Continuei a olhá-la por mais alguns segundos… Finalmente, consegui descrever tudo aquilo que havia guardado por tanto tempo dentro de mim. A inquestionável pergunta: Por que eu existo? Por quê?
Claro! A resposta eu não possuo. Talvez, eu nunca venha possuí-la. Mas… Agora, nada importa. Hoje estou calmo, não precisei rasgar meus rascunhos, nem bati o pé no meio fio da calçada, enquanto tentava com a ajuda da gravidade erguer o próprio corpo.

Não precisei sair correndo de encontro ao lugar de destino marcado. Resolvi hoje não pensar que todos os dias são iguais, nem fiz questão de ter que fazer o mesmo trabalho, alugar a mesma droga de rotina – Tive apenas a intuição de ir em frente.

E, isto já foi o bastante. Minha única arma, senão a última. E, foi necessário me levantar e abrir a porta sem me importar de olhar para trás.

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