A minha necessidade por escrever é algo sublime. Transitório e surreal. Estou jogado entre “notas avulsas” – rascunhos de um vida ou de muitas. Desejo obter meu saldo de vida, dê preferência o positivo igual a nove. Estilismo literário. Pensamentos fragmentados imploram desfragmentar. Nisto, ainda tenho “gavetas vazias” e um punhado de ira. Frustração é o prato principal, acompanhado de sonhos como guarnições. Sobremesa… Desejos. A gastronomia moderna promove até mesmo indigestões aterrorizantes – navegaremos neste mar de pesadelos. Um grito… Ordens para remar. Reme!
A dormência de minhas mãos. O livro cai de encontro ao chão. Páginas empoeiradas, tortas e na ponta “orelhas”, vincos, a morte simples. Sufocado entre a multidão. Assustado entre a movimentada vida subterrânea que percorre sob trilhos. Pessoas de todos os tipos – concentradas em seus individuais umbigos. Perigo atmosférico! Repito. Estamos todos condenados e jogados aos vulneráveis percalços. Venham… Venham… Festejar a glorificação cega, a mistificação contraditória. Ah! Meus indesejáveis contratempos. Contra o tempo. Quem? Eu ou você? Onde? Quando? Chega. Calei-me por hoje. Afinal, parei de escrever e talvez, deixarei cravado o ponto final.