“Que momento glorioso!” – foi assim que terminou o livro sobre Dostoiévski no período que esteve preso e sua tão esperada, sonhada liberdade. Em seguida, lá estava eu percorrendo diversas estações do metrô entre suas cores e movimentos. Livros em mãos, um garoto alemão e alguns sorrisos que surgiam entre uma página e outra – Mágico!
Ele raramente estava sozinho, pois a protagonista da sua história era a garota Liesel Meminger que não demorou muito para se tornar a sua melhor amiga. O nome dele era Rudy Steiner, o meu grande realizador de risos inocentes.
O mês de Outubro foi assim, conduzido pela fantástica história de “A Menina Que Roubava Livros” – onde Markus Zusak, permitiu-me viajar sem pressa pela cidade, foi possível reler capítulos e depois seguir normalmente como se nada houvesse acontecido.
Enquanto isso, eu e Rudy estávamos jogados as deliciosas aventuras diante de alguns contratempos já que eu estava ali fascinado pelas suas histórias. Diante de tanta identificação restou rir e chorar ao transmitir puras emoções.
Quando chegamos ao final do nosso percurso, não houve uma despedida solene e sim, um até breve. Pois, nossos corações se alimentavam de boas e incríveis recordações.
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