O rascunho inflamável. A cólera de todos os ódios. Lá fora, o meu universo naufragou no oceano denominado desgosto, o navio dos sonhos foi engolido de forma avassaladora – meu futuro teme. Não há muitas perspectivas quando o céu azul está encoberto por nuvens cinza. O nevoeiro branco é a cegueira do mundo moderno. Por quantas noites passarei em claro ou caçando o tédio? Milagre? A minha fé está sendo disputada por uma roleta russa entre céu e o inferno. Minhas orações são sempre interrompidas por outros pensamentos. Risos. Lágrimas. Suor. Sangue. O Judas e o beijo deste lado da minha face – tudo é agora sinônimo de covardia. Pare! Queime. Esqueça. Transforme em pó as minhas palavras. Mas… Não jogue ao mar.