A expressão do meu corpo é um calabouço. Notas avulsas purificam minha alma. Respirar o irrespirável deste asfixiante ar por tão pouco me excita. O sangue percorre minhas veias num fervor inexplicável perante aos demais mortais. Veja! Não consigo tocar teu corpo sem desejar incontrolavelmente tê-lo junto ao meu por cada milímetro – seus e meus extremos indecifráveis – enlouquecem o teu poder de controle. Ora, calma. Não se preocupe em saciar-me rapidamente, pois tal mera ambição se perde ao tocar teus lábios. Catastrófico. Caótico. Cômico? – Talvez. Neste quarto, emergi entre Bukowski, Puzo, Aghata, Barnes, Schopenhauer e Fiódor – tudo se perdeu, enquanto eles e eu brincávamos de escrever. Morreremos tolos!
***