Abrace. Vá! Abrace-me. Não tenha medo de secar as minhas lágrimas. Preciso gritar, correr e sentir as gotas do céu caírem sobre meu rosto. Abrace-me e não fale nada. Sinta o meu suspiro. A minha dor e o meu olhar inseguro. Amarguras que dilaceram almas. Abra a janela. Sinta o vento, o frio. Veja esta semelhança dentro do meu peito. O ritmista imperfeito contra todos estes estigmas perfeitos. Amanhã nascerá o sol. A lua virá iluminar a noite. Fim das tardes de domingo. Anseio pelo teu sagrado corpo. O perfume dos seus cabelos. Por fim, hoje acordei com medo.