Inebriado. Culpado. O sentimento é falho. Erro por minha própria vulnerabilidade. Fraco, frascos vazios entre a miragem do teu corpo. Pouco, por tão pouco inalamos o bastante deste mundo excitante. Liberto-me de quase tudo, porém vivo sobrevivo rodeado por vícios. A minha overdose de erotismo é o ápice destes insanos desejos. Por fim, minha mera … Continue lendo Eufóricos
Mês: abril 2014
O Amanhecer Frio
O amanhecer frio. A dor que não alivia a despedida, a ausência. O seu corpo é como um copo e perdi-me ao tentar decifrar os seus receios. Porém, creio que o pouco já foi o bastante. Arrependo-me por não ter sido coadjuvante. Ser o principal cansa. E, como cansa. Contudo, somos breves. Muito breve para … Continue lendo O Amanhecer Frio
O Óbvio
Acordo junto a saudade e este ciclo é aterrorizador. Os vestígios, a intensidade dos nossos beijos, a conexão entre nossos corpos hoje permite vivermos por algum momento sonolento perante a realidade. Certamente falar no singular seja a explicação do óbvio, encarar o próprio eu e refletir-se incompleto, desvanecer. Encerrou o que não havia por um … Continue lendo O Óbvio
Entre Corpo e Copo
Por egoísmo... Sou descritivamente como um copo em suas mãos. Cristalino, transparente de boas e más atitudes. Cheio, daquilo que pudesse ser puro ou impuro para acalmar esta insaciável sede. Por egoísmo... Sem dono, um pedaço de vidro no mundo. Disperso. Cacos que podem ferir a carne, o coração. Quebrar sonhos ao colocar-se seus pés … Continue lendo Entre Corpo e Copo
Deseja-se Por Desejar
Não haverá cura para todas as nossas complexidades. Desejar viver junto é prever as incertezas de não querer magoar-se. Medo... Acordar sem saber o motivo, ter o seu corpo e o meu insaciável desejo entrelaçados entre sexo e amor - Amor por amor... Sexo por sexo... Nossos dias são cristalinos e absorvidos pela a harmonia … Continue lendo Deseja-se Por Desejar
Estigma do Amanhecer
O teu corpo me excita como a névoa radiante da manhã. Observo contra luz, desejo tocá-lo constantemente. Porém, guardo-me no silêncio para preservar a tua liberdade, a minha ausência é talvez, o perigo. A arte de amar, os grandes receios que ainda vivemos ou permitimos. Sou volúvel por viver uma realidade desregrada. Já sabemos... O … Continue lendo Estigma do Amanhecer
O Nada
Acordo olhando o nada que possuo. O meu corpo e as minhas marcas. Tatuagens que descrevem toda minha vida. O meu insaciável desejo, a loucura deste leito, emaranhados pesadelos. Minha alma vaga por todos os cantos. Sinto-me, creio em todos os mistérios. Não amo todas as cores, pois tenho minhas verdadeiras preferências. Escrevo por mim … Continue lendo O Nada