O corpo. A voz. O tempo que não regressa.
A arte de ver tudo quebrado.
A nudez e o prazer sempre foi o nosso confessionário.
Lá estava minha beleza indefinida.
A saudade translúcida, cordial a angústia.
O quarto vazio. Meu retrato perdido.
Palavras, rabiscos, rascunhos jogados no chão.
Nossa vida é uma obra literária em vão.
Incompleta e sem perdão.
Tatuamos, marcamos os nossos corpos.
Desenhamos nosso futuro sem borracha. Porém, não temos garantia de nada.
Incerteza é o que resta entre a troca de olhar.
E…
Nos carinhos…
Nas lembranças…
Nos momentos…
Nos beijos…
Nos estilhaços dos nossos corações…
A dor.