Estilhaços

estilhaços

O corpo. A voz. O tempo que não regressa.

A arte de ver tudo quebrado.

A nudez e o prazer sempre foi o nosso confessionário.

 

Lá estava minha beleza indefinida.

A saudade translúcida, cordial a angústia.

O quarto vazio. Meu retrato perdido.

 

Palavras, rabiscos, rascunhos jogados no chão.

Nossa vida é uma obra literária em vão.

Incompleta e sem perdão.

 

Tatuamos, marcamos os nossos corpos.

Desenhamos nosso futuro sem borracha. Porém, não temos garantia de nada.

Incerteza é o que resta entre a troca de olhar.

 

E…

 

Nos carinhos…

Nas lembranças…

Nos momentos…

Nos beijos…

Nos estilhaços dos nossos corações…

 

A dor.

 

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