Sou frágil poeta

fragilpoeta

Sou frágil.

Pela poesia que liberta

Transforma o campo visionário

Que permite nos entregarmos de corpo e alma.

 

Sou frágil.

Por carregar a poesia em meu peito

Mostrar-me viciado pelo seu encanto

E soa-me a vulnerabilidade.

 

Sou frágil.

Em aceitar que confundem o poeta com rimadores

De enxergarem a igualdade das cores

Sem preocupar-se com os nossos valores.

 

Sou frágil.

A existência da sensibilidade da alma

Aos poderes que a poesia me trouxe

E não irei engrandecer-me por isto.

 

Sou frágil.

Ao descobrir que os seres humanos são destrutíveis

Por ver beleza a onde existe o lixo, a podridão.

E isso não é vaidade, é pura poesia.

 

Sou frágil.

Por ainda não utilizar algumas palavras

E sim por falar da poesia que invade a senzala e o casarão

E do amor que pode tocar o coração dos capitães do mato.

Não sou frágil.

 

Por ver a poesia em sua própria poesia

De ver o amor não como muitos conseguem enxergar o amor

E ainda assim respirar o doce ao despertar.

 

Sou forte, frágil de conviver entre palavras.

Palavras de benção e maldição, um perigo em más mãos.

Pois carrego eternas palavras que podem matar ao serem mal ditas.

Malditas por si só e até por ser frágil.

 

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