O silêncio que procede ao esporro
Essa massa empoeirada coberta de cinza
Entre o morro e o asfalto.
Minha voz que não se cansa
As nossas cores sociais jogadas nos jornais
Já é coisa de subúrbio.
Olhar modesto pelas vielas
Infâncias perdidas em uma guerra interna
De longe vejo que não foi por nada.
Os conflitos, amores, a batucada.
Os nossos ritmos, a nossa fé.
A nossa esperança.