Os meus pés de encontro com a areia, o cheiro do mar que vem a banhar-me. Que bom o seu fluído, a energia positiva que me promove a liberdade de espírito.
A força da natureza, a fé que também mostra a sua beleza, a magia e o magnetismo que existe entre o nosso olhar. Nada além do mar, nada além de nós e o nosso sentimento puro e verdadeiro que reflete em suas águas a pura sintonia de pensamentos. Farei quem sabe um agradecimento, uma oferenda a Iemanjá por neste momento abençoar-me por estar em seus braços.
Não existe medo se houver respeito, não existe pavor se estou de coração indo ao fundo do mar caminhando entre as ondas, a correnteza que me leva ao destino, o destino incerto que apenas o marinheiro tem a me dizer o caminho correto.
Pois já me falaram sobre o canto das sereias e sobre histórias que mar que também mostrou a sua ira, a mesma história que já afogou homens, que destruiu o orgulho e a ignorância.
Os amantes do mar que não retornaram a terra firme, os românticos que fizeram seus votos entre rosas brancas, a delicadeza entre todo esse poder enigmático.
Lá está o casamento entre o céu e o mar, a união infinita em que os nossos olhos jamais irão conseguir acompanhar e que não seja por acaso poder apenas admirar a benção do mar.