Você não dorme é considerada a mais forte, vivemos por você sem muitas questões nobres, somos a maioria e considerados pobres. Vivemos correndo por suas avenidas para fugir das desigualdades. Um buque de flores brancas será dedicado em teu nome, pois neste seu leito de cor cinza existem vários corpos jogados. Olhai em nossos olhos … Continue lendo São Paulo 459 anos
Mês: janeiro 2013
A morte de um poeta
Não foi a morte de Castro Alves, Mário Quintana, Cecília Meireles, Mário de Andrade ou Carlos Drummond de Andrade, entre tantos outros. Desta vez foi à morte de um homem simples como alguns deles também foram. Provavelmente sem muito estudo ou sem condições de frequentar grandes centros escolares, universidade, um homem cercado pela vida dura … Continue lendo A morte de um poeta
Ausência + Exaustão = Erro
Assim estou. Jogado essa semana sob o sofá em uma das mãos o maldito controle remoto da televisão e mais de 150 canais, na outra a merda do smartphone conectado ao twitter 24 horas e olha lá se isto não virar 30. Enfim, essa está sendo a vida ralé de um homem intelectual ou que … Continue lendo Ausência + Exaustão = Erro
Passado o tempo
A cadeira de balanço brincando contra o vento A roseira e suas belas flores Os espinhos e olhar tenaz. As crianças que corriam de um lado ao outro Os heróis morreram antes dos doze As nossas brincadeiras se transformaram em lembranças. Crescemos rápidos demais ou o tempo foi injusto? Todos nós já … Continue lendo Passado o tempo
O que nos alimenta?
Não sei bem, mas acabei pensando nesta pergunta. Não faço ideia alguma e nem pelo qual motivo veio este pensamento gastronômico caso realmente eu fosse falar o que eu tenha comido nas últimas horas, ontem ou semanas atrás. Mas desta vez não será esse o assunto literalmente falando e sim sobre as vontades, desejos, sonhos, realizações … Continue lendo O que nos alimenta?
O corredor
Andei olhando para o céu Julgaram-me como louco. Consegui ver através das nuvens O que achei impossível. Já ouvi dizer que existem sete céus Li em algum lugar que era tudo verdade. Um poeta que chorou O outro que se tornou suicida. Falei contra o espelho Tudo aquilo que odiava. Escrever sem vontade … Continue lendo O corredor
Submundo
O silêncio que procede ao esporro Essa massa empoeirada coberta de cinza Entre o morro e o asfalto. Minha voz que não se cansa As nossas cores sociais jogadas nos jornais Já é coisa de subúrbio. Olhar modesto pelas vielas Infâncias perdidas em uma guerra interna De longe vejo que não foi … Continue lendo Submundo