O meu amor é incontrolável
A caneta e o papel tornaram-me seu escravo
O vírus para afetar seu sistema imunológico.
Cravo entre frases, versos e parágrafos
Mil novecentas e oitenta e quatro palavras
Para que esperança não morra em meus braços.
O brilho dos meus olhos está no horizonte
A sabedoria e o discernimento entre minhas mãos
O medo que existia morreu em vão.
O meu amor é solitário
Talvez profano, mas sensato
Escrevo por milhões e serei visto por menos de cem.
Abra-te de coração e alma
Quando ouvir o que te trago
Será um presente ou a cura para os nossos pecados.
Um convite, um abraço
Mostre-me um caminho que não seja árduo
Doa-me sorriso e lágrimas para que eu sinta o que é viver.
Sem querer, mas querendo
Sou um escritor sem talento
Marginal ao relento, viciado pelo que mais amo e declaro.
Mil novecentas e oitenta e quatro palavras é que me mantém salvo.