A borboleta em sua liberdade
A liberdade em seu desespero
O desespero vivendo sem consolo
O consolo deitado à solidão.
A solidão amiga do silêncio
O silêncio e as suas inspirações
A inspiração de inspirar-me
Os sentimentos ao ouvir o pedido de perdão.
A beleza e a natureza
O perigo de aventurar-me é viver aprisionado ao medo
O medo que não existe em meus olhos
Nem em minha alma é o reflexo de minha vetustade.
Portanto, jogo-me ao jardim do livre arbítrio.
Antes que a liberdade se torne desespero
O desespero venha-me roubar meu consolo
E a solidão fazer deitar-me em seus braços.