Não escrevo por escrever
Muito menos, não caminhei por caminhar
Já andei sem destino e no final encontrei um rumo.
As flores secas me guiaram no outono
Entre estações climáticas, cores trágicas
Já fechei os olhos para não perder o brilho.
Fiquei-me atento ao relógio de corda
Admirei.
Não por admirar, mas sim por respeito ao tempo.
Guardei-me ao silêncio e a longevidade
Dos meus antepassados ou pelos meus versos
Talvez pela a famosa eternidade que possa existir no amor.