Inverno de amor

 

O vento implacável me acompanha

Arrepia-me e faz-me recordar

Das cores do inverno.

 

O céu nublado

E os olhares quentes

Torna-me instável ao clima.

 

Do romantismo

O poeta faminto de amor

Pelo prazer, sagaz sedução.

 

Voluptuosidade

Que me atira aos braços da tua vaidade

Declaro-me o mais herético.

 

Se o acaso venha-me delinear em teus seios

Sob o teu perfume já me torno escravo

Sem perdão já sou o réu consagrado.

 

Batizado

Pelo teu olhar que me acirraste e lá estou

Condenado, junto ao júbilo das incertezas

 

Facilmente eis o meu fim

O desperdício, a insanidade, a cama desfeita

A verdade.

 

Em dizer te amo e não ser compreendido

Correspondido

Perceber que não é questão de tempo.

 

Pois a longa espera

Há de esperar

O intuito inverno de amor que chegou a se declarar.

 

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