O vento levou para o outro lado
Não está mais seguindo para o Norte
E nem muito menos para o Sul
Ouviram em algum lugar o seu nome
Mas a triste notícia é o que realmente te consome
Preferivelmente resta apenas o anonimato
Daquele menino marrento que já passou fome
Viu a violência de perto
Sentiu apenas vontade e o eterno desejo
O gênio da lâmpada mágica que nunca esteve presente
Os contos de fadas que não alimentaram os seus sonhos
Então, o menino apenas observa o vento
Que segue em direção ao lado Oeste
Já um homem criado que está rumo ao Leste
Agora imprevisível e indomável
Obteve a sua subida na vida
A gerência na vida do crime
A opção de escolha tem as duas faces
O menino homem não brinca com a verdade
Brinca de esconde-esconde com o medo
Perde longas noites de sono
Convivendo com a sobrevivência e os desejos de infância.
Incomum. Indiferente.
Eis ele a dizer que já foi Falcão.