Páginas Vazias

*continuação.

Longe da cama que prendera o meu corpo, da cadeira de rodas que brincava em me dar longas voltas na vida e me jogar ao redemoinho de lembranças.

Veio até mim a liberdade. Aos meus queridos e amados, creio que alguns de vocês não conseguem esquecer a palavra saudade.

Então, sequem as suas lágrimas e olhem para o horizonte. Leiam as palavras do poeta e me guarde não por muito tempo em suas memórias.

Pois a vida é tão inexplicável, assim como a morte. Agora vejo que posso sentir, tocar e andar novamente. Gostaria de ter a oportunidade e ver em seus olhos admiração neste momento em que me guio pela mansidão das águas.

Marcas que foram deixadas para trás, o perdão que foi aceito após o último minuto em que se fecharam os meus olhos. Palavras vazias…

Ficou na terra representando o meu silêncio, o luto. Minha alma eis aqui na calmaria e no aguardo do grande encontro. Acredito que passarei pelo renascimento da compreensão, entenderei e depois voltarei para praticar a cada segundo o meu melhor e digo:

O tempo é a chave mestre de todas as portas.

Todos passarão pelo mesmo caminho a qual já estava predestinado a mim.

Flores, desejos, sonhos e a vaidade que os condena.

Ganância e o infeliz rancor que causaram tanta distância ao amor.

Os desesperos, as aflições e todas as enfermidades.

Um dia passarão…

Os grandes ensinamentos que nos causam frustrações em ver que tudo é passageiro.

As dores do mundo…

Momentos de despedidas que parece não ter fim.

Pois o fim de nossas vidas nunca existiu.

Enquanto ouvimos a palavra…

Até amanhã.

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