Admiro. Palavras jogadas ao vento. Brancos que se tornam negros. Negros que são mais brancos que os próprios brancos. Contraste. Valores. Esse é o Brasil no qual crescemos a onde os revolucionários são assassinados. Os jovens rebeldes nada falam. Pensam, repensam e sentem medo. Covardes também são os políticos e venham falar na minha cara que estou mentindo. Cretinos. Que mata meu povo pela ignorância, pelas promessas utópicas e um pouco de comida em suas portas. Um banho no poodle da madame de pólvora. Se isso comove a infeliz da sua sogra. A corda bamba da realidade é a mesma que serviu para enforcar a banalidade. Incrédulos. Descrevo a sobrevivência brasileira sem progresso. Pois na nossa bandeira já está escrito desordem e regresso. Punhos cerrados para a esperança de nossos olhos. Defendemos aquilo que somente acreditamos. Amamos. Somente aquilo que realmente desejamos. Enterre no próximo segundo os nossos sonhos. Pois vejo cores e valores desde quando me chamaram de fulano.