A nós escritores…
Nossas palavras falam por milhões e somos lidos por menos de cem.
Sem meias palavras, não brincamos com a verdade.
E por sinceridade.
Batemos na cara dos covardes, acordamos a sociedade.
Marginalidade.
Já disseram que eu não sabia ler…
Das periferias por onde andei e me criei a Literatura Marginal respirei.
Acreditei. Inspirei.
Nos meus versos, no primeiro livro que chegou a minhas mãos.
E percebi que não o escolhi e sim, fui o escolhido – “Os Tolos Morrem Antes” – Mario Puzo – entrou na minha mente e se tornou “O Salvador”.
A vida, a realidade minha fonte semeadora.
Terra fértil para os meus pensamentos, a criatividade é talento.
Dom. Fé naquilo em que acredito…
Derramo uma gota de sangue, e eis-me aqui com a força dos revolucionários que me guiaram. Saudosamente, declaro.
Revolução através das Palavras.
Biografias que não se calam, massacram a corrupção de um jeito mágico.
Escritores que se propagam, homenagem aos sábios.
Aos eternos poetas…
Um grande salve.