Tornei-me um escritor solitário.
Mas acompanhado e diversificado pelos pensamentos.
Cercado de universos e mundos paralelos.
Ratificado pelas emoções e abandonado pelas ilusões.
Recordo-me. Não por querer e sim por ainda viver.
Como aquele menino perdido no enigma das frases, que encontrou o caminho nos parágrafos e a verdade no final dos livros.
Um tapa na cara mudou seu destino.
Por estar certo e ser julgado errado.
Pelo que se achar óbvio. Vou preferir o silêncio como protesto.
Detesto-me pela pouca paciência que ainda tenho.
Amo-me pela minha inocência de achar que tenho super – poderes.
Pelo que de fato tenho. Sou escritor.
Posso matar com as minhas palavras e enfeitiçar, rogar praga.