Quero um girassol em meio à sala. Saía.
Pela porta e grite. Amarelo!
Quero ouvir uma boa música e rir com alguma piada. Caía.
E morra de rir até mesmo se ela não tiver graça.
Pois ela foi contada de graça por alguém que viu nela alguma graça.
Quero um lenço sob a cama. Chore.
Pelo amor, pela dor, ou seja, lá o que for, mas, por favor, não perca o amor.
Tente mesmo sabendo que é difícil esquecer o rancor. Olhe!
Para todos os lados e procure todas as cores, valores e imagine-se livre.
E corra por todas as ruas, avenidas e até mesmo pelos becos.
Quero uma nova vida. Sim.
Como você quer, mas sem ganância e ostentações.
Apenas com mais tempo. O precioso tempo.
Que vive se escondendo quando precisamos dele com urgência.
Desperdício.
E não me apego à negatividade, a maldade e todos aqueles sentimentos vorazes que participam dos meus textos como mestres de artes marciais.
Preparados!
Para interromper nossas vidas, mágicos de picadeiro.
Ilusionista.
Quero um girassol, uma boa música e tempo para aproveitar a vida.