Cólera

A doença inflamada, a praga que inalamos e claro que já tentamos. Mudar de vida, sair da rotina e o vício que ainda instiga, castiga e até mesmo contamina. E a minha mente, aquela opaca imagem cinzenta covarde que rouba por um instante a alma crente e a crença que tenta sobreviver com elegância.

Entre todas as ganâncias e façanhas, quantos sentimentos de esperança que já afogamos, mas ainda ela resiste, persiste, convida e até mesmo já cansada dela mesma se torna suicida. Mas, acreditaremos que o amanhã será diferente e que algum dia realizará todos os sonhos, além disso, sorriremos por alguns motivos simples, convictos.

– Sim.

Pois percorremos labirintos, enlouqueceremos se um dia encontrarmos a ternura e talvez a própria cura de ir além da fissura. Figuras, encantos, magias, contos, histórias longas e outras sem fim e quando tiver fim não lembraremos, pois já estaremos mortos. Em outra vida, sentiremos a euforia de quando algum parente clamar os nossos nomes. Inquilinos da saudade.

– Martírio.

Sem elogios, pois estou certo que a rotina estará presente se vivermos sempre de momentos bons ou ruins. O mesmo trabalho, a incansável sede e a saciável fome.

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