Cairemos pelos erros, pecados, migalhas;
Estas falhas, não serão esquecidas, mortas.
Contudo, ainda existirão esperanças, heranças;
Que permitirá que ergamos nossas mãos.
Ilusão…
Não, não, não!
Pensarei que a união está envelhecida, úmida;
Em estado múltiplo de valência de órgãos.
Órfãos?
Somos todos nós;
Sem um pai, mãe, um parente próximo.
Esqueceram-nos, abandonaram, permitiram;
Que nos jogasse no lixo, que vivessem as suas vontades.
E a minha vontade?
A onde está?
Será que vou encontrar?
Prefiro. Simplesmente aguardar, sem pressa, pois já estou perdido;
No escuro, sem rumo, confuso e logo em seguida desconfundo.
Profundo…
Será minha ideologia pretensiosa, minha fé e crença;
No meu Deus, Alá, Oxalá, Jah.
Olhe! Perceba, entenda;
Meus dreads foram arrancados, mas não cortaram a minha essência.
Cortaram sim. O cordão umbilical que tinha com o meu pai negro;
Mas ainda tenho o de minha mãe branca, como a neve.
Em seu coração ferve, o amor por mim e nele está alimentado as lembranças de quando apenas era criança;
A preocupação, agonia, para poder ter eu em seus braços e não ver a minha queda.
Inocência…
Pois todos nós cairemos pelos erros, pecados, migalhas;
Estas falhas, não serão esquecidas, mortas.