O coração vermelho necessita de amor…
Da mesma forma quantos procuram o amor, quantos querem estar ao lado do seu verdadeiro amor e quantos morrem de amor.
Vejo lágrimas e corações tristes, a solidão consome a alma do poeta triste que o amor não habita em seu coração da mesma forma como cada amanhecer do dia.
Já em seus pensamentos algumas lembranças alivia as feridas do peito e a dor aumenta com o passar do tempo.
Inconformado prefere escrever sobre tudo que vê e até mesmo o que sente, fala da natureza de uma forma diferente e no meio da selva esconde o que verdadeiramente sente. Em tempos de chuva observa cada lágrima de Deus caindo do céu.
Ele imagina que Deus também chora por amor, mas ninguém vê e nem sabe o tamanho da sua sua dor.
Talvez iria imaginar se do céu caísse gotas de sangue que assim iria perceber que morrer de amor é estar crucificado em meio ao monte.
Pois estou muito longe já que passo dias escondendo através de sorrisos as minhas lágrimas e ao anoitecer quando se apaga a luz do meu quarto revelo em meus sonhos o meu verdadeiro amor. Que me faz carinho e escuta a minha voz como um hino, nos beijamos como se estivéssemos viajando para o infinito, fazemos amor como nossos corpos fosse o imenso calor do sol e no nosso olhar o brilho de todas as estrelas do céu.
Chego a sentir o perfume de todas as flores do campo e talvez seja a minha alma voltando ao meu corpo, pois toca o despertador. O dia está renascendo e da mesma forma quantos procuram o amor, quantos querem estar ao lado do seu verdadeiro amor e quantos morrem de amor.
Vejo o meu reflexo no espelho e a lágrima do verdadeiro sentimento e observo que ao olhar pro meu peito…
O coração vermelho necessita de amor…